PODEMOS ENFRENTAR OS VENTOS – 12 versos

Por uns tempos a voar, Sem fazer acrobacias

Pois está havendo ventos, Contendo anomalias

O piloto gasta a mente, Do equilíbrio se esvazia!

Na verdade os comandantes, Almejam ganhar altura

Contudo cada avião, É um móvel de aventura

Se não houver equilíbrio, Termina em sepultura!

E nem mesmo nos rasantes, O piloto vê o progresso,

Os vôos treinados ficam, Perturbados pelo estresso

As manobras acrobáticas, Ficam dentro do recesso!

Mas sendo um bom piloto, Sempre irá continuar

E mesmo em meio às nuvens, Consegue sobrevoar

Seja a esquerda , ou à direita, Num manche a comandar!

Afinal o céu é livre, Pra novos rumos tomar

Se o vôo está controlado, Basta a máquina acelerar

Assim a aeronave avança, Pra no destino chegar!

Mas se houver uma avaria, Antes do pouso haver

Sobre um porto improvisado, O piloto faz descer

Onde tem a água fria, Para o motor arrefecer!

Mesmo sem saber o nome, Do humilde povoado

Vai a procura de água, Em um campo improvisado

Onde outros já desceram, Sem trem de pouso baixado!

Sai da pista e vai adiante, Onde vê um olho d'água

Ali encontra pilotos, Com vasilha preparada

Para que depois de cheia, continuem a jornada!

Com o seu balde pesado, O piloto vai à pista

Repara seu avião, E a decolar se arrisca

Tem sucesso na manobra, E o vôo segue a risca

Ao chegar no aeroporto, Onde estava destinado

Procura com atenção, Fazer um pouso alinhado

Onde o perigo é visto, Como um ponto respeitado!

Relembra suas manobras, De tempos anteriores

Sua visão fica firme, Num horizonte de flores

Onde a nave sobrevoa, E se banha dos olores!

Neste verso finalmente, Se encerra o treinamento

Onde o professor descansa, Das instruções do momento

O piloto preparado, Já pode enfrentar os ventos!