Apenas um poeta
Brinco com as letras como quem cultiva pérolas.
Grafito ousadia em correntes d'ouro,
tesouros de um mar bravio.
Das rochas, surgem as morsas que o vento entalha
e letras na areia molhada, desenho.
Se sou poeta, eu não sei!
Sou errante e itinerante do despertar serpentes,
que vivem enroscadas sobre mim, e no mar se banham.
Façanhas do meu entardecer palavras, alvoroçar momentos,
imortalizar rebentos de min’alma a vasculhar repentes.
Se eu sou poeta, cativo ambiguidades, - eu não tenho preconceito.
Suavizo a realidade em versos,
 as joias mais caras do meu Universo!
Edna Fialho
edna fialho
Enviado por edna fialho em 09/01/2011
Reeditado em 02/08/2012
Código do texto: T2718041
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