LANÇA A PONTA IGUALDADE

LANÇA A PONTA IGUALDADE

Eni Carajá Filho - Primeiro domingo de dezembro 2012

Rampas íngremes apontam o caminho do céu, mas é aqui na terra que devemos cobrar acessibilidade plena

Processos de acolhimento amarelo vem acontecendo, mas é humanizando que seremos felizes

Queremos mudar pessoas, mas se começarmos por nós mesmos mudaremos o mundo e pessoas

Brotam direitos na seiva comum da extração material, mas é na consciência que deveria brotar participação.

Desvalidos nunca mais, mas construtores do processo de paz e harmonia sempre

Apontaremos onde estão os campos de concentração e das minas destruidoras de pessoas

Combateremos o infanticídio indígena, o estímulo a entregar vidas, mas defenderemos ainda o direito de viver plenamente

Esse direito de viver não pode ser confundido com extremismo religioso, mas liberdade do ser.

Registros de casos não reconhecidos, mas inserção de seres que lutam pelo seu direito sagrado de igualdade

ativar energias sem titubeação, mas não há energia sem um pingo de união e essa não deve ser mera, e sim autêntica

Fortalecer grupos de cultura, com saúde e educação, assim da nossa pauta jamais se resmungarão

Desta forma o poder respeitará e não nos envergarão, construiremos as bases para popularizar a nossa nação.

Falo de baixo olhando pro céu, essa imaginária construção, seus Deuses que nos acolhem, massificam a proteção

Não somos diferentes e sequer sem ser irmão, mas a vida nos aponta a enxergar a traição

Nisso tudo perdoaremos os que usam de opressão, e falam em nome do povo, sem um mínimo de razão

Graças rendemos a todos, que durante sua luta, entendem o sentido do perdão, e continuam firmes construindo união.

Eni Carajá Filho
Enviado por Eni Carajá Filho em 21/01/2013
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