ATÁVIDO FIM DE MUNDO

ATÁVIDO FIM DE MUNDO

Eni Carajá Filho – 3º Domingo de dez/2012

E assim Tupã bradou dos céus

Enganos mil se rechacem pelos povos

De cadeira vi os olhos apertados

Susto espantoso do inocente, ventania em discussão.

Oferenda necessária ao bem viver

Morte inerte não pode acontecer

Fé removida do íntimo coração

Brilho sedoso traz esperança.

Esses triângulos invertidos nos faz acreditar

Que a cura imediata é antidoto da eliminação.

Forte deus da unificação, vi seu tempo iluminar

Cidades rejeitam seu povo, mas a fé reacende vontade de luta.

A mãe percebe apego e estimula

O projeto de vida longa

A viagem passa a ser completa

Indumentárias potencializam nossa crença, preservando a visão.

Mundo novo a vista com amplos sinais de participação.

Dançarei no rito revigorador o mundo acaba nas pessoas

E se renova a cada dia com espírito de união

Aquele mal que a muitos afetam

Vem sendo destruído milimetricamente

Apascentando o grande Dragão.

Tulas, Tulipas champanhe, metro digno em redenção

Comemore as luzes Maias da vida, fortaleça a oblação.

Tupã, Muiraquitã, oferendas à lua, Barro verde de construção.

Formatos, espelhos amuleto da paixão. Águia vencedora

São Jorge do homem da nação, tribos urbanas em formação

Filho forte destemido , mundo novo a acolher

Claras perspectivas de futuro, ansioso deixo o recado

O fim só vem se defendermos a destruição.

Eni Carajá Filho
Enviado por Eni Carajá Filho em 01/02/2013
Código do texto: T4117685
Classificação de conteúdo: seguro