Ao Avesso, De Nada Adiantou

Não foi como tinha que ser

O caminho era outro!

O lado era o do sol!

Mas a noite a lua não brilhava

E estrelas se escondia!

Ao avesso se fez uma poesia

Transfomada em dilema

Ou um canto sem música e alegria.

Foi como o pisar sem um chão,

O erguer de um braço cortado!

Foi como escrever sem tinta.

Expressão sem rosto

Uma união de um só

Um coração parado!

Foi um acordar de uma insônia,

Tomar remédio sem dor,

Gritar sem voz

Banho sem ter calor!

De nada adiantou!

Você partir sem nunca ir.

De querer sem desejar

Esquecer sem nem lembrar

Então páre!

Pare de onde você nem começou.

Descobristes o que eu antes de ti sabia

E terminastes o que eu nem comecei!

Tudo aos avessos!

De nada adiantou.

(Márcio Silva)

Simplesmente Márcio
Enviado por Simplesmente Márcio em 13/10/2013
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