DESAPEGA...DEIXA IR...
Por: Tânia de Oliveira
Primeiro vi
Naquele objeto
Dito ''de ouro"
Que não era
Nenhum tesouro.
Depois constatei
Nos meus afetos
Que eles não eram
Meus objetos.
Pude rever
Nas minhas poses
Nenhuma delas
Valeriam como dotes
Que não fosse
Minha condição
De me doar
Toda de coração.
Hoje não prendo
Nem bens nem afetos.
Deixo-os livres,
Autônomos, quietos,
Se forem reais ou "meus"
Chegarão sem atalhos
Caminhos retos, diretos...
E nunca com presinhaas
E incertos!
Por: Tânia de Oliveira
Primeiro vi
Naquele objeto
Dito ''de ouro"
Que não era
Nenhum tesouro.
Depois constatei
Nos meus afetos
Que eles não eram
Meus objetos.
Pude rever
Nas minhas poses
Nenhuma delas
Valeriam como dotes
Que não fosse
Minha condição
De me doar
Toda de coração.
Hoje não prendo
Nem bens nem afetos.
Deixo-os livres,
Autônomos, quietos,
Se forem reais ou "meus"
Chegarão sem atalhos
Caminhos retos, diretos...
E nunca com presinhaas
E incertos!