DESAPEGA...DEIXA IR...
Por: Tânia de Oliveira
 
Primeiro vi
Naquele objeto
​Dito ''de ouro"
Que não era
Nenhum tesouro.
Depois constatei 
Nos meus afetos
Que eles não eram
Meus objetos.
Pude rever
Nas minhas poses
Nenhuma delas
Valeriam como dotes
Que não fosse
Minha condição
De me doar
Toda de coração.
Hoje não prendo
Nem bens nem afetos.
Deixo-os livres,
​Autônomos, quietos,
Se forem reais ou "meus"
Chegarão sem atalhos
​Caminhos retos, diretos...
E nunca com presinhaas
E incertos!

 
Tânia de Oliveira
Enviado por Tânia de Oliveira em 02/09/2014
Reeditado em 25/08/2016
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