PERDIDO

Não sei aonde piso,

Aonde vivo, onde convivo.

Não sei se é prestigio,

Se é preciso ou se é pelágio...

Viver sem perceber,

Por conviver, sem me querer

Olhar por desviar e não saber

O que fazer...

Para encontrar,

O meu lugar, sem me julgar;

Por não agir em lhe agradar,

Por não ceder ao teu olhar...

Não inocente,

De uma serpente, mais iludente,

Que esconde o bote, conveniente,

E lhe transforma conivente...

Por acaso,

Por interesse ou descaso,

Não importa o caso,

Quebrarás teu vaso...

Da verdade,

Para viver em igualdade.

Das grades da perversidade,

De onde perderá a liberdade...

De voar,

De sofrer e chorar,

De sorrir e se alegrar,

De simplesmente amar.

DuMoraes
Enviado por DuMoraes em 08/08/2016
Código do texto: T5722369
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