SINOPSE DE MIM

Este sou eu, caro poeta anônimo

Nos versos que me fizeram poesia

Sujeito simples, filho de Maria

E Francisco, sou sinônimo.

Das letras sou mero sem esmero

Melodia e sentimento sem métrica

Solicito e afoito sou quando quero

Sou poeta apenas sem tréplica.

Falo ao íntimo nao mais que isto

Coisas fiéis no garimpar de minhas idéias.

De mim, sou o vinho mais antigo

Amante do amanhã, sou o imprevisto

Este sou eu, um mero poeta sem plateias

O eu ufano e calado de um mendigo.

paulmark
Enviado por paulmark em 02/10/2017
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