" TRISTES RETROSPECTOS II ".

Olha confesso,

Que de fato eu não queria,

Mas com essa anarquia,

Que ficou o meu país!

Jogado às traças,

Por governo desastroso,

Pronto a enganar o povo,

A sofrer como infeliz!

Depois de tudo,

Já está sendo descoberto,

As ações desse abjeto,

E os seus atos indecentes!

Que só queria,

Destruir todos os nativos,

Que só por Deus estão vivos,

Esses pobres inocentes!

E além disso,

Tal cartão corporativo,

Nos causou muito prejuízo,

Nas mãos desse incompetente!

Que se mostrava,

Em curtir fazendo farra,

Nos banquetes em algazarras,

Nas poses de presidente!

Fazia tudo,

Para gastar o que pudesse,

Só fazendo o que quisesse,

De posse de tal cartão!

Se achava o dono,

E sem ter que prestar conta,

Tornando-se uma afronta,

Para os cofres da nação!

Assim gastou,

Tudo que não era seu,

Nosso povo quem perdeu,

Empossando esse desastre!

Todo arrogante,

Era o grande manda chuva,

Que zombava das viúvas,

Espalhada em toda parte!

O nosso verde,

Ganhou uma cor cinzenta,

Com o fogo que tormenta,

Foi-se até o pantanal!

Que se queimou,

Destruindo nossa fauna,

Nos trazendo triste carma,

Em panorama tão real!

Tantos garimpos,

Em atividade espúrios,

Espalhando ali mercúrio,

A matar os inocentes!

Mais de quinhentos,

Foram ali contaminados,

Em florestas confinados,

A morrer como indigentes!

Molho os olhos,

Ao ver tanta crueldade,

Nesses atos de maldades,

Feitas por tal ministério!

Que consumiram,

Todas verbas destinadas,

Sendo todas desviadas,

Se tornou em caso sério!

Os Ianomâmis,

Já reféns de garimpeiros,

E de outros interesseiros,

Que ali foi se instalando!

Tendo o aval,

De Sales o tal ministro,

Agindo como a serviço,

De quarteis milicianos!

Dona Michele,

Que dava uma de crente,

Contaminou muita gente,

Nos púlpitos falando alto!

Dizia orando,

Com o seu discurso entranho,

Falando expulsar demônio,

Do palácio do planalto!

Nesse negócio,

De cartão corporativo,

Que só quem não tem juízo,

Faz o que esse cara fez!

Até coxinhas,

Salgados e refrigerantes,

E milhões em restaurantes,

Foram gastos só num mês!

Enquanto isso,

Tantos índios se acabando,

E a Damaris passeando,

Em nome do social!

Como uma peste,

E mordidas de serpentes,

Parece que nem é gente,

É como um anjo do mal!

E muita gente,

Espalhando facknews,

Por todo nosso Brasil,

Para esconder a verdade,

Falar de Lula,

É só o que eles faziam,

E milhares se iludiam,

Em nossa sociedade!

Rapidamente,

Logo após as eleições,

Se juntaram os santarrões,

Para implantar o terror!

Muitos fascistas,

Falando em moralidade,

Com todo ódio e maldade,

Disfarçados de amor!

E Bolsonaro,

Se mandou pra o estrangeiro,

Deixando os brasileiros,

Sem portos a ver navios!

Por todo lado,

Se via o gado urrando,

Por esse infame gritando,

Pelo mito que sumiu!

Foram milhões,

Gastos sem explicação,

E o folgado tubarão,

Pela vida rindo à toa!

Deixou seu rastro,

Junto a fome e a miséria,

A ninguém ver nessa era,

Que a pobreza se amontoa!

É o legado,

Deixado por essa peste,

Que falava que o Nordeste,

Tinha que comer capim!

Todo pomposo,

Só enricando os generais,

Com esses absurdos reais,

Quem ninguém viu por aqui!

O falso mito,

Hoje vive escondido,

Cassado como bandido,

A fugir desesperado!

Só me espanta,

É ver tantos idiotas,

Pousando de patriotas,

Pelo país espalhados!

Até o povo,

Dos estados americanos,

Já estão se organizando,

Para expulsá-lo do país!

E o que parece,

Que não vai achar guarida,

E que o fato é a saída,

Para o mundo ser feliz!

Um paradigma,

Que surgiu com Bolsonaro,

Que fez tudo ao contrário,

Do que reza a cartilha!

Fazendo assim,

A metade desse povo,

Votarem assim nesse estorvo,

Que ao povo pobre humilha!

E finalmente,

Tais sigilos vão caindo,

Muitos escândalos surgindo,

Desse então falso messias!

Que no mandato,

Espalhou tanta miséria,

Falando em nova era,

Nos deixou essa anarquia!

Criou um povo,

Que só ver o próprio umbigo,

Já tentei, mas não consigo,

Ver em que estão se apegando!

Com essa farsa,

De ser contra o comunismo,

De um tal de patriotismo,

Que tantos foram embarcando!

Vai levar tempo,

Para passar essa doença,

E acabar com as desavenças,

Que surgiu entre parentes!

Pois essa infâmia,

De adeptos ignorantes,

Se tornou grande agravante,

De um povo inconsequente!

Isso é tão ruim,

Que nosso verde e amarelo,

Já deixou de ser um elo,

Que une nossa nação!

Esses malucos,

Sequestraram nossas cores,

Só para praticar horrores,

Com esse tal capitão!

Hoje se ver,

Um incontestável contraste,

Explicito por toda parte,

De posse de nossa bandeira!

Que com vergonha,

Manchou as cores de luto,

Com um patriotismo fajuto,

Por essa nação inteira!

Cosme B. Araujo.

24/01/2023

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 25/01/2023
Reeditado em 26/01/2023
Código do texto: T7703711
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