Cá entre nós
Nós cegos, marinheiros,
Escoteiros
Nós de cachorros
Todos os nós
De todos nós
Botões que se abrem
Nós florais...
Nós moscamos
Nós moscadas
Nós marcamos,
Apertamos
E a vida? Nada...
Nada há mais vívida
Nada demais,
De peito;
Nada contra nós.
E as flores nascem dos nós.
Nós de gravata, bravatas,
Ciganos e gravatás.
Um belo dia
Uns nós na garganta
E a vida se aperta
E se aparta de nós.