CANTATA DE NATAL

Pede-se saber o mínimo

já que todos nós sabemos de algo.

E juntam-se todos do mesmo céu,

parte que somos num mesmo teto.

Regentes a parte,

o coro se exalta,

exaltando ao Rei...

Crianças correm nos tapetes,

e por toda parte

cantam alegres,

tímidas a evidência de serem vistas,

e a platéia de artistas exalta ao Rei.

Numa outra cena,

acenam em gestos doces,

contornos elegantes que dançam regidos a música,

no coro que assisti tudo, dando graça e vida a tudo,

e bailam os corpos, rodopios, sincronismos e risos,

nos ensaios coloridos no grande dia para o Rei...

Um pouco mais ao fundo,

aquietados, estáticos,

bonecos de sentimentos leves,

expressões distintas da realidade,

acrescentam formosura juntos a si mesmos,

e os sorrisos que inocentes arrancam e proclamam

em todos que se preparam esperando

para sorrirem com o presente de gratidão ao Rei...

Multidão, multidão

todos são crianças,

todos num só corpo

um só riso

parecem todos num só rosto

e lideram os liderados

do corpo, que se dão apaixonados,

voluntários,

abrindo mão do conforto, paixão por paixão,

multidões aos pés do Rei...

E o Rei que assisti tudo

sobressai a todos,

todos os esforços,

todas as dores.

O Rei que ajunta,

quando espalha,

inunda de esperança o mundo

onde já não resta tanta,

e tanta gente já sabe algo e se encanta,

e o coro canta,

orquestra, ballet, teatro,

fantasia, alegria e retrato,

do que queremos fazer

para inundar o mundo.

E nasce Jesus

no Natal de Amor...

magos e poetas,

que interpretam

em cantos de amores...

Senhores de favor

e sem nenhum

exaltam a redenção

no Filho bendito de Deus

pessoas com obrigações próprias

como filhas do Filho de Deus.