Cubista e sua Forma

No cubo da cidade, formas se multiplicam

Palavras dançam, caem, se desdobram

A realidade é um quebra-cabeça, se esquiva

A vida é um quadro em constante reforma

Rostos se desfazem, cores se entrelaçam

Na esquina da mente, a visão se desafia

Múltiplas perspectivas, sentidos que se enlaçam

Em um mundo fragmentado, a poesia se cria

Luz e sombra se entrecruzam no asfalto

A geometria da vida, um mosaico imperfeito

Em cada ângulo, um segredo, um alto-falante

Na poesia cubista, a realidade se desdobra em feito

A linguagem quebra as amarras do costume

No cubismo das palavras, a liberdade se desenha

A poesia se torna um espelho, um manifesto

Onde a mente se expande, onde a arte se empenha

Nesta poesia cubista, as palavras e imagens são fragmentadas e rearranjadas de forma a criar uma experiência visual e conceitual não linear, desafiando a compreensão tradicional da poesia.

Junior Lima (Messias)
Enviado por Junior Lima (Messias) em 28/09/2023
Código do texto: T7896565
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