"Xardíns" ... Jardins!

"... E falo tamén dos xardíns

Que organizan estratexias

Para que a nena que aínda

Teño de chegar a ser

desconfíe dos lugares

abertos que non teñen

saída" ...........

Assim rematas, Luísa (não me

Parece que seja permutável

O teu nome com outros, salvo

Talvez Rosalia, a Rosalia nossa,

Embora doente), o poema "Xardíns", que eu leio "Jardins" ...

Do crunhês, Locus Amoenus,

Méndez Núñez ... Li o poema

E guardei os versos finais,

Que me permito desbaratar.

Eis o segredo elementar da poesia:

Dividir em troços o texto: destarte

A prosa acaba sendo lírica ... Basta

Repartir uma sequência textual

Em linhas libertinas a fugirem

Da caixa preestabelecida ...

Na taboleta, que também

Dizes nos versos que dedicas, Raivosa, à "colosal condesa Marineda", cujo nome

E milagres conhecemos ...