Amor de derrota
Em noite de novembro seu êxito caiu
e o negro da noite lhe abrangeu,
a melancolia do seu amor clamou obscenidades
e para janela bradou todos seus sentimentos.
Prantos surgiram no mesmo acaso
e no caso de sua paixão deitada
como virgem ao lado de seu fiel escudeiro, e ali
viu as raízes revestidas com trajes mascarados.
Sua partida foi breve, como corredeira.
Com sua derrota a cuidar,
sofreu sua lástima a tremer bases,
a sonhar tombos suicidas.
Sua vida enubriou
como seus olhos ao subir degraus
últimos dois mil degraus de verdade,
e aconteceu...
Como seus sonhos de tombos suicidas.