Aquele Homem

Aquele homem de barba,

Que na mulher bateu,

Ele mesmo sofreu.

Aquele homem cruel,

Com o tempo aprendeu,

Que em mulher não se bate,

Mas ele não foi racional à você.

Solitário mais uma vez,

Ele traiu e não pensou, perdeu!

Foi aquela cachaça que há tempos bebeu,

Que lá mesmo morreu.

Aquele homem de barba,

Caído e sem graça,

Pisou em sua farsa,

Mesmo sem querer.

Andando no tempo,

Ao contrário do vento,

Pensando em moralizar,

Sem se praticar,

Agora pensou em amar, a quem te deu valor.

Tudo acabou,

Não volta quem te amou,

Mas você se revoltou.

Aquela mulher,

Que te disse "Acabou",

Não teve tempo de implorar,

E você a matou.

Esse poema foi premiado com o 3° Lugar no IV Concurso de Poesias Professor Aparecido Roberto Tonellotti na categoria Infanto-Juvenil.