CULPA?


Pergunta descabida quando na realidade
Ambos são verdadeiros culpados merecendo
Não merece punição, pois se trata de eventualidade.
Castiga-se com exclusão e bloqueio sem dó.
Culpa? Do lado frágil no muque, forte na atitude.

Abandona-se com ingratidão, não há dialogo justificável.
Errados na situação havida pela insensatez,
Arrogância tentando comprovar desunião, pois ilude.
Sabe-se julgar culpando, mas perdoar deveria
Fazer parte do perfil que demonstra publicamente.

Culpa? Dos três lados pela frieza de um,
Imprudência de outrem e impulsividade
De alguém carente que no silêncio da noite,
Geme a dor do desamor para mostrar caráter.
De uma parte, a sedução imperiosa, manobra.

Essa culpa envenenada com fel mata como
Cobra coral agredindo os seres desprevenidos.
Mas o coração bondoso aprende a perdoar,
Sem ao menos pronunciar uma palavra sequer.
O amor faleceu sem aviso prévio assustando.

 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 29/05/2015
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