Espera em pureza de dor

Em silêncio eu me aproximo

daquela porta que me separa

da ida ao cadafalso na minha

esperança de ter criado uma

emoção entre mim, o divino

e a minha existência, mas

é em vão que postergo essa tal

morte, já não há inteiramente

nenhuma fé, nem nenhuma culpa,

nenhuma intenção, nem vontade.

Nenhuma paixão, nem estímulo,

nenhuma força, nem espírito.

Apenas resta esse raio de luz;

espera em pureza de dor...

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 12/05/2016
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