Mar de lágrimas
E foi bem assim, naquela madrugada sem fim de uma sexta-feira, puts! Bem na sexta-feira.
A gente sempre se questiona o porque daquele vacilo ou do erro bobo, mas voce sabe que nem sempre podemos agradar a todos.
Eu achava que o fim não combinava com a gente, que o encanto daquela voz doce no meu ouvido seria para sempre. Mas caramba, bem na sexta-feira?
Pois é, caro leitor, ela acabou com tudo sem o menor pudor.
Às vezes tenho a breve impressão de que a vida e a felicidade não são muito amigas. Talvez já tivessem sido, mas lá vem o destino de novo. Ah, esse eu tenho certeza de que não é amigo de ninguém. Mas será que já houve um porém?
Deve estar se perguntando onde quero chegar com tantas palavras que não se encaixam em sua realidade. Bobagem! Foi a bobagem quem me deixou no chão outra vez. Ela partiu meu coração sem pena alguma, não a bobagem, mas aquela mulher linda, dona dos cabelos louros, da pele macia, do sorriso sem jeito, dos olhos pretos e do jeito meigo. O nome dela? Já não importa mais, alias, preciso de mais 5 minutos. Preciso nadar até a superfície do mar de lágrimas que se tornou este meu quarto.
Pois é, caro leitor, dizem que a vida não é um mar de rosas, e quem disse isso está absolutamente correto. É que na verdade, a vida é um mar de lágrimas e a decisão de nadar sem medo até a beira da felicidade ou se afogar em toda a solidão que sobrou, é totalmente sua.