Ha como eu queria....
Sim assim estou
Ou melhor não estou assim.
Preceitos imaculados de um coração e emotivo.
as muitas alvas na madrugada sorria em lágrimas um amor de conceito, aquele cheio do querer do estar do sentir e do mostrar.
Se um soneto me fosse permitido descreveria toda a lamuria que está presente no meio peito.
Eu mister de "ha como eu queria" com o
"ha se eu pudesse"
Em pequenas linhas demonstrar tudo que nos emaranhados da minha mente se contorcem
Nas incertezas da minha retina se escondem.
Me perco no meu próprio labirinto.
Grito em silêncio
na esperança de que alguém possa ouvir as minhas lágrimas
Séria seguro? !
Seria escuro? !
Como seria enfrentar
e não mais ser controlado
confrontado por algo que eu não sei o que é!
Mas me machuca com a certeza de estar!
Poucas foram as vezes que me perdi em minhas palavras
e menor ainda as vezes que nem meus versos puderam me libertar.
Sufocada, amargurada, presa em uma real armadilha invisível
De cordas profundas
Por crimes dos quais nem sei se cometi, sem chance de absolvição.
Quem diria logo eu
Presa neste interpreto dramalhão.
Espero que pouco seja minha sentença
(...)
Por que a cada instante um pouco de mim se vai, talvez para nunca mais voltar.
Toma o seu lugar
Gemidos drásticos
De um espírito dramático
Que autrora encontra-se
Encarcerado.
Liberdade ?!
"Há como eu queria" (...) quantas vezes está frase me amarrou a garganta me fechou o peito, me maculou a alma.
Há como eu queria poder dizer tudo que sinto
e mais do que isso
"Há como eu queria".....