Palavras Inexistentes
Toda noite a luz
Se apaga.
Do dia pra noite
Do crepúsculo pro dia,
Do dia para o nada,
Querendo me sentir desejada.
Não sei por onde,
Pelo toque dos seus beijos
Que hoje são,
Falecidas carícias e
Peso morto.
Tão distante,
De mim, de nós,
Do mundo.
O corpo virou um enterro,
Tanto que se tornou
perplexo, e frio.
A depressão desenha
Ecos secos que se espalham
Palavras inexistentes
Vindo de sua boca,
Céu cinzento e triste.