Palavras Inexistentes

Toda noite a luz

Se apaga.

Do dia pra noite

Do crepúsculo pro dia,

Do dia para o nada,

Querendo me sentir desejada.

Não sei por onde,

Pelo toque dos seus beijos

Que hoje são,

Falecidas carícias e

Peso morto.

Tão distante,

De mim, de nós,

Do mundo.

O corpo virou um enterro,

Tanto que se tornou

perplexo, e frio.

A depressão desenha

Ecos secos que se espalham

Palavras inexistentes

Vindo de sua boca,

Céu cinzento e triste.

Mônica Medeiros
Enviado por Mônica Medeiros em 06/04/2019
Reeditado em 22/12/2019
Código do texto: T6616996
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