Nunca mais...

Na ausência tua presença

Se faz, mas em nada me atrai.

E teu corpo

Nunca mais!

Os abraços de outrora

Se refaz, nada além,

Por ser perspicaz

E nada mais

Do beijo molhado

Do sorriso cerrado

Me fiz cativo

Mesmo sem está preso

Não fiz o que sonhei

Nem vislumbrei o que disse

E nada restou...

Nada mais...

Vivo o silêncio de um chamado,

Pura ilusão, desilusão

Pois teu silêncio

Nunca encontrei

A amarga verdade

refaz uma doce ilusão.

A verdade sem desilusão

Vai ficar.

Contigo...

Nunca mais!

Antonio Taumaturgo
Enviado por Antonio Taumaturgo em 19/06/2008
Código do texto: T1041471
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