Inconstância minha
Medo incondicional que decide voltar
Sentimentos dúbios em um só coração
Nada dessa vida é um simples acaso amar
Mas no rádio toca aquela mesma canção
Apagar as memórias do clamor do amor
Que somente no coração a magoa deixou
Tentar re-aprender a viver no fio da dor
No inspirar e respirar ainda insolente
Mesmo sem fé, a alegria povoa
A face da menina que se encanta
O forasteiro descrente que entoa
Que faz poema no sorriso e ama
Ainda com duvidas esperançosas
Mas o amor/dor for arrancado pela raiz
O vácuo dói ainda constante
Mas ela tem que viver... sobreviver.