Meus Domínios Teus
Que o nada pressentido no agora
Adoce ao fel a minh’alma contida
Pela lamúria metafísica n’outrora
Em tocante de terra suja batida
Assuma teus devassos erros devis
Engula tua perversão a seco
Sucumba o dissabor de teus sonhos
Que agora morrem no bocejo
Enalteça-me com tua profana ira
Em sacro saber axiológico meu
Vivido pelo não pornográfico desejo
Minando assim a doce libido meu
Discorra teus versos brio de agora
Insista na tua vã solidão funesta
Assim, livramento meu ao cárcere teu.
Sendo o balsamo de liberdade nada.