Meus Domínios Teus
 
Que o nada pressentido no agora
Adoce ao fel a minh’alma contida
Pela lamúria metafísica n’outrora
Em tocante de terra suja batida
 
Assuma teus devassos erros devis
Engula tua perversão a seco
Sucumba o dissabor de teus sonhos
Que agora morrem no bocejo
 
Enalteça-me com tua profana ira
Em sacro saber axiológico meu
Vivido pelo não pornográfico desejo
Minando assim a doce libido meu
 
Discorra teus versos brio de agora
Insista na tua vã solidão funesta
Assim, livramento meu ao cárcere teu.
Sendo o balsamo de liberdade nada.
Samara Lopes
Enviado por Samara Lopes em 12/09/2008
Código do texto: T1175005
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