Balada do Amor Abalável
 
Perfilando meus sentidos ainda entendidos
Reencontro-me na tua essência perdida
No meio aos tantos tonéis de lixo revestidos
A canção ressoa como oração sentida
 
Seus desenhos e minhas diversas letras
Nunca quiseram se encontrar nas paredes
Do quarto escuro e quente das violetas
Pássaros e livros, nossa soma em vertentes
 
Sorrisos e abraços ao pé do ouvido
Verdades perdidas em versos não entendidos
Razão e coração nunca ressentidos
Apenas carinho que temos mesmo mentido
 
Beijos e juras tão latentes como a canção
Que embala os corações que tem a certeza
De que serão abaláveis a cada leve trovão
Que em suas vidas resolver agir com proeza
Samara Lopes
Enviado por Samara Lopes em 05/10/2008
Código do texto: T1213370
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