Ó, ROSA NEGRA!... TEMPO DE UMA ROSA

Rosa que escureceu.

Algo aconteceu.

Eu vou contar.

A rosa se abriu numa tarde morna.

Era linda, linda, linda.

À tardinha veio o vento e a desafiou.

Eu a maltrato.

Eu a mato.

A rosa suplicou.

Não me machuque.

Só quero viver.

O tempo de uma rosa.

Acabei de nascer.

O vento inclemente a tombou.

E a rosa chorou.

Enegreceu.

Seu encanto desapareceu.

SONIA DELSIN
Enviado por SONIA DELSIN em 06/10/2008
Reeditado em 20/04/2011
Código do texto: T1213784
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.