Tempestades de Areia
Oh, donzela dos meus sonhos!
Por que foste para longe de mim?
Seduziste-me com teus encantos
E deixaste-me num deserto
Às vezes, tua miragem me consola
Procuro um oásis
E só o que encontro
São tempestades de areia
Quando recordo-me do brilho
Dos teus negros olhos
Olhos espertos e cheios de ternura
Mergulho numa paz que me faz esquecer da paisagem
desértica e seca
Teu colo branco e rosado
Beijado por tuas loiras madeixas
São como as ondas do mar
Que vêm e se vão num harmonioso movimento
de águas
Águas que me afogam
Águas que me matam
Como é bom morrer!