Tempestades de Areia

Oh, donzela dos meus sonhos!

Por que foste para longe de mim?

Seduziste-me com teus encantos

E deixaste-me num deserto

Às vezes, tua miragem me consola

Procuro um oásis

E só o que encontro

São tempestades de areia

Quando recordo-me do brilho

Dos teus negros olhos

Olhos espertos e cheios de ternura

Mergulho numa paz que me faz esquecer da paisagem

desértica e seca

Teu colo branco e rosado

Beijado por tuas loiras madeixas

São como as ondas do mar

Que vêm e se vão num harmonioso movimento

de águas

Águas que me afogam

Águas que me matam

Como é bom morrer!

Amante do Sol
Enviado por Amante do Sol em 09/10/2008
Reeditado em 12/09/2010
Código do texto: T1220497
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