UM DIA DE FÚRIA

Sonhos reduzidos a pó,

palavras mudas e sujas

uma replica mórbida,

fúnebre e conglomerada,

uma mania excessiva de só

sofrer esporádicamente

por pessoas inapta a minha confiança.

Sou prisioneira de um passado

que não existe no meu espelho.

Eu me olho nitidamente,

não me vejo nascente,

me desprezo totalmemte,

pelo confronto deformado

entre eu e você.

Um espectro ambulante,

uma sombra petulante,

que não sabe o que é o meu querer.

Asqueirosa e sem defesa,

são minhas reações de choque,

pertubada e parada,

sem ação.

A minha fúria clandestina

remoe um retrocesso de lágrimas secas

interiormente flagelada

por uma abertura decadente

de uma só palavra.

soraia

Fiz esse poema com raiva de um homem

que nem me conhece

e ve

m me ofender...

com palavras inuteis....

apenas um desabafo,

minha reaçao, é ficar calada..

sofrer...mas

ja estou normal

soraia