Meu ser. “Eu”.

Meu ser. “Eu”.

Ando triste, a refletir.

Tenho no óbvio, a incerteza.

Sei estar tanto quanto sair,

Expresso em meu vulto rara beleza.

Mas aos olhos de quem me vê,

Sabidamente ao me inspirar.

Almejo o ápice ou um mergulho profundo.

Reina um sentimento, simplesmente o amar.

Ao omitir em meu pensamento,

Inútil. Quem perde sou eu.

Entre tortura um breve lamento,

Acordo. Pode ser sonho, mas é meu.

Um momento, um breve reflexo.

Um estar sem nunca ter ido.

Um coração que bate apertado.

Um homem, um ter; ou não perdido.

Solitário, andarilho da vida.

Persistente, na busca com ardor.

Acredito sigo em frente sorrindo.

Sou protagonista, sou mesmo um ator.

O José proveniente de um ser,

O Carlos de um batalhador,

O Machado de família remota.

O querer, o ser; o amor.

Zé Carlos
Enviado por Zé Carlos em 14/11/2008
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