A vero domino... Ab aeterno...Ab aliquo

O que se pode esperar

De uma alma revolta?

Que sonha em amar,

Livre, leve e solta...

Não rastejo por amor

Não mendigo carinhos

Por isso me rasga a dor

Incertos meus caminhos...

Já vivi todas as desventuras

Que generosa a paixão concedeu...

Só conheci as agruras...

Ninguém eu chamei de meu...

Não quero ser sua dona

Não sou dona nem de mim

Só pretendia trazer à tona

Esse amor exclusivo e sem fim...

Não quero prender-te em uma gaiola

Já me basta eu mesma nesta prisão

Mas não quero nenhuma esmola...

Se te prendo, apenas no coração...

Não preciso correr atrás de um objeto

Para meu mais secreto desejo

Pois não sou fossa pra dejetos

E cafajestes eu sempre os farejo...

Só peço pra que não se diminua

Diante do meu mais nobre sentimento...

Para ti tornei minha Alma Nua...

Não me traga o arrependimento...

Não permita que toda grandeza que vi

Na sua alma de brilho especial

Faça-me ver mais uma vez em ti

Que todo homem é igual...

Todos eles foram fracos e decepcionantes

Todos eles não me despertaram nenhum encanto...

Silencie em minha mente estes debates:

Seja único e me cause espanto!

Tudo o que me disse eu sempre acreditei

Em ti confiei de imediato...

Por ti em nenhum momento fraquejei...

Por ti cometeria qualquer ato...

Perdoe-me se sou assim tão insegura

Mas é que você é tão grande pra mim...

É montanha de rocha dura

Vejo-te precioso assim...

Não posso ter me enganado

Meus olhos não podem ter me traído...

Pensei que mesmo assim afastado

Era pra você que eu havia nascido...

Alma Nua, 18 de Novembro de 2008

((Pelo verdadeiro dono... Desde a eternidade... De alguém...))

Shimada Coelho A Alma Nua
Enviado por Shimada Coelho A Alma Nua em 18/11/2008
Reeditado em 18/11/2008
Código do texto: T1290342
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.