Amarga desilusão

Amargo o gosto do sentir desatinado,

quando cessam as aventuras e o querer amargurado

não é atendido em seus apelos, inaudíveis citações.

Quanto desvario, quantas vagas emoções!

Amores feitos de mentiras, frases alinhadas,

encontros fúteis e decepções.

Onde residiria a verdade que o virtual descortinou?

Estaria solta no horizonte transparente

que algum poeta jamais vislumbrou?

Escusos os escritos que nada trazem.

Inspirações mórbidas carregam meus traços.

Agora, neste momento, as ilusões apenas jazem...

Tranquilas no berço esplêndido da afeição.

Letárgicas e abandonadas à propria sorte:

desilusão.

POETA VIRTUAL
Enviado por POETA VIRTUAL em 25/12/2008
Reeditado em 30/04/2013
Código do texto: T1351979
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