Um querer dormente

Encanto perene internamente;

Suavidade ocultando fervor;

Luminosidade curando dor;

Coração vivificador sente.

Verde enquanto semente;

Pólen levado pelo vento;

Suave fecundo sentimento;

Desabrocha amorosamente.

Buscar natural atitude;

Desejo tornado mel,

Transcrito em papel.

Rainha, aceite e mude!

Abelha abençoada benfazeja;

Se rende naturalmente à flor,

Função de dar e coletar amor.

Par adiado mas se planeja.

Inconsciente és desnudada;

Encontro anulando irreais medos,

Dissipados ao toque dos dedos.

Sussurros e voz extasiada.

Carlos Augusto de Matos Bernardo

Augusto Matos
Enviado por Augusto Matos em 05/02/2009
Reeditado em 05/02/2009
Código do texto: T1423467
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