Não dá.

Não querida não dá,

não que eu não queira,

mas não vingará,

sou macaco velho, gato escaldado;

escorro entre os dedos,

sou bagre ensaboado.

Vontade não me falta, tampouco tesão,

mas não convém arriscar,

nessa perigosa situação.

Sei que provoquei, dei a entender,

ganhei seu sorriso, e tudo mais em você,

corpo, mente, alma, você quer me dar,

mas torno a inisistir: não querida,

não dá.

No começo é assim, é só alegria,

chamego, beijinhos, de noite e de dia;

depois tudo muda, começa a tortura:

lave os pratos, vá às compras, não esqueça a verdura !

Lave o carro, conserte a torneira, pare de beber;

seus amigos não prestam, a sua mãe é uma bruxa,

se me trair você vai ver (a tesoura em sua mão faz tic,tic,tic).

Já conheço a rotina, e não dá, não adianta,

hoje você me procura, e amanhã põe veneno na janta.

Façamos o seguinte: sejamos amigos, colegas...oi e tchau,

não é medo de mulher, é só amor no meu p....

BORGHA
Enviado por BORGHA em 25/03/2009
Reeditado em 26/03/2009
Código do texto: T1505264
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.