Meu /Eu/ Nosso

O tempo não vale mais, a pena já passou

Tentativas inóspitas fizeram-se necessárias ao ato de andarilho

Mas se o tempo é dono das curas excêntricas, onde se encontra a mesma?

Três anos, três meses, Três décadas? Findaram-se!

O mar suplica por atenções devidas

Nem são, nem são dadas

A pedra ficou no caminho, tirar-se-ia?

Imaginações se perpetuam ao infinito escondido

Tudo é muito escuro, nada mais existe interesse

O que é belo no mundo pós-moderno de erros?

A imposição social é forçada, massificada

A vergonha pré-concebida se faz de barreira moral! É merecido mais!

É merecido mais do que é visto?

Amor, nem sempre, é o bastante nos tempos de Oluparum

Vivamos a efemeridade! Vivamos as aparências!

Isso que nos é importante agora...

Qual o preço do alpinismo social?

Deve-se mostrar igual a todos!

Qual o nosso preço social?

Nada

Que o belo se expresse na sua mais divergente forma:

Excentricidade; Novidade

Decaiam as virtudes morais: reescrevam a felicidade

Dependendo do mais novo, nem sempre se é de verdade

Só queria alguém normal pra mim

Queria ser, apenas, normal pra mim

Só queria ser mais um na multidão

Queria, apenas, ser meu...

iuRy
Enviado por iuRy em 21/05/2006
Código do texto: T160115