Paradoxo cibernético

Errante criatura

errando em águas cibernéticas,

naufraga em paradoxos

na busca de sua verdade,

encontra mentiras alheias

Na busca de emoções reais

esbarra em espectros virtuais

Ao emitir palavras poderosas

reverbera em palavras tolas

soltas ao vento...

Errando, nadando, naufragando

a errante criatura

se recolhe à sua concha existencial

Pra quê?

Pra fugir desse paradoxo infernal!

escrito em 7/6/2009

Edméa Garcia Neiva
Enviado por Edméa Garcia Neiva em 07/06/2009
Código do texto: T1636667
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.