Ninguém vê
O medo me rouba quase tudo
E o que resta,vendo barato,
Troco por restos,sobras geladas...
Tentei erguer meus próprios muros
Com cimento tirado do passado;
Durou tão pouco - desabou sem dó.
Estou diferente,quase nada me dói tanto,
Permaneço escorregando e girando
No carrossel do tempo;
Estou recrudescendo rápido demais,
Como um câncer latente
Que ninguém vê...
Tenho um grande receio de me perder de vez;
Ainda que eu sinta que
Já não existe cura pra mim.
Meus olhos estão feridos e ofuscados
Tanto quanto minha percepção do amor,
Acreditei...juro que acreditei...
Confiei no "pra sempre",
Céus! Não posso evitar...
...Quanto me dói... mas ...
O fato é que : Eu não posso mais.