1º de maio de1997

Não tenho exílio no teu corpo

O silêncio corta a noite

E o desprezo corta a alma

Espero haver razão para mim

existir

Mas não há razão real.

Meu sexo transborda, incontrolável

Estou vivo, quero vida

Que em teu corpo, sei,

Se esconde.

Perdi meu caminho

ao encontrar o teu

caminho de dor e ambição.

Agora só restam

Corpos vazios

Em constante desperdício.

Mauricio Micharay
Enviado por Mauricio Micharay em 06/08/2009
Código do texto: T1739570
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