1º de maio de1997
Não tenho exílio no teu corpo
O silêncio corta a noite
E o desprezo corta a alma
Espero haver razão para mim
existir
Mas não há razão real.
Meu sexo transborda, incontrolável
Estou vivo, quero vida
Que em teu corpo, sei,
Se esconde.
Perdi meu caminho
ao encontrar o teu
caminho de dor e ambição.
Agora só restam
Corpos vazios
Em constante desperdício.