O excluido.

Chinelo ao pé,

roupa rasgada.

A alma sem Fé,

sem tudo, sem nada.

Sem ninguém que o queira,

nada mais lhe agrada.

Vai dizendo asneiras,

vai dando gargalhadas.

Dorme em castelos,

desperta ao léu.

Os sonhos são belos,

a realidade é cruel.

No gesto a diplomacia,

No olhar o rancor.

Só descreve poesias,

de sofrimento e dor.

O amor é tão pouco,

o desespero exagerado.

La vai o louco,

la vai o embriagado.

A família jaz,

distante o amigo.

La vai o incapaz,

la vai o excluído.

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Ao ver um morador de rua,

Tente infiltrar-se em sua mente.

Presumir as suas rasões,

E o porque é tão diferente.