cárcere da paixao

A sarjeta do amor

Quando o obscuro,

Passa pelos seus,

Pobres sentimentos.

Tornando-lhe mero,

Servo do sofrimento.

Restando esquartejado.

Da sombria solidão.

Arremessado-na imunda,

Sarjeta sem perdão.

Faminto.Por não ter

sido alimentado

pelo desejo.

Buscando compreensão

a quem só lhe deu

desprezo.Viver assim.

E melhor estar,

em cárcere em que eu,

veja a sua face.

Ou ausentar-me.

de minh’alma

Para que o amor,

que me afaga,

Não tem valor vivente

Para que eu,

simples escravo,

viva como gente.

Cristiano Rezende

cristiano rezende
Enviado por cristiano rezende em 14/07/2006
Reeditado em 13/01/2008
Código do texto: T194229