O fim que nunca teve início!
Ah!
A distância tornou-se um vazio!
O amor não mais a habita!
Frases vazias iludem...
Ó mentira verdadeira,
do nunca mais,
se esqueça...
Porque a aversão indo contra,
conta anos de dedicação...
Não!
Não valeu apena...
Amor não é furtividade!
Não existe perdão para a falsidade!
Troféu trôpego da insensatez vulgar!
Quem é esta mulher volátil e vulgar...
Tanto quanto a própria existência...
Prefiro as vadias profissionais...
Putas por assim dizer...
Quão sincera seu ogro?
Quão sincera suas indecências vulgarizadas?
Mulher!
Viva seu desterro fétido!
Procure suas facetas de mediocridade...
Procure-se!
Se você existe!
Existes?
Seu rosto, uma mentira!
Seu olhar, a devassidão!
Seu corpo,
um amar vazio!
Você!
Simbolo do não existir!
Quanta fraqueza no amar!
Acreditar e apostar...
Besteira...
Viverás o ressurgir do seu pecado!
A cada aventura um novo tesão!
Quantos?
Selenita do desfrute vulgar...
Santa, deusa ou puta?
Sua progenitora, agoniza em dor...
Dor do infortúnio das lembranças,
das farsas hipócritas...
Mãe! Eterna decepção!
Qual a dor que não sentes?
Todas!
Fingiu ávida e fugaz...
Sua vida é uma mentira...
Você se fez o que és...
Seja feliz colombina...
Mas...
No salão da sua existência...
O pierrô,mudou de endereço...
O palhaço,suprimiu a maquiagem...
A platéia partiu!...
Só você idiota!
Sorriu!
As palavras e a dor não se esgotam...
Simplesmentem brotam
na semente da vergonha...
Há de ver as lágrimas rolarem...
O sangue surgirá em sua face...
Tormentos arguirão ao seu anoitecer...
Seu pesadelo,
ainda à levará às trevas da locura...
A paz, não mais viverá em seus dias...
Retrato da sua inesgotável,
Insensatez!
Não faz mal!
Tente outra vez!
Esqueça-me ou morra!
Boa Noite!
Carlos Sant’Anna
