Manhã Silenciosa

O homem solitário vaga na manhã silenciosa

A brisa ameniza os passos pesados e descontentes

O valor dos outros difere na sensação do pensador

O triste olhar rompe as folhagens que pisam formigas.

A imensidão do mar avança sobre a areia

O grito é feroz e fere a sensibilidade

No transporte do navegador, a esperança da chegada

O humor rompe o silencio na tragédia.

O vento anuncia aos pássaros que escutem

O suor escorre na testa no meio de arrepios

O barco a deriva levanta mensagens sem expectativas

Preenchem o vazio do espaço os destroços

Jamais saberá de alguma resposta ou terá a certeza

E homem ciente das escolhas erradas, afastou de si o destino.

Diana Balis
Enviado por Diana Balis em 15/01/2010
Código do texto: T2030813
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