Não quero lembrar dessas lagrimas
Altas horas em meu quarto
De repente caem lágrimas
Talvez melancolia
De tanto meu ser suportar as lágrimas mais dolorosas, mas hoje já não possui forças o suficiente
Hoje, elas caem com facilidades, sem fim, como o mar sem fundo, como águas dos rios, como um abismo sem chão...
A lágrima que percorre a face e derrama sobre o leito de minh’alma. Doem como doem às lágrimas assim como as chagas de Cristo.
E as horas passam...
Tic TAC
Tic TAC
Tic TAC
E as lágrimas que percorrem o rosto não deixam de cair
É como uma tempestade que inunda minha vida
A dor de ser um objeto, amarga meu coração e minhas batidas já não são as mesmas.
Sobe
Desce
O sofrimento não pára, é como se sentisse um punhal estancado pelas costas
É como se tivessem me traído e de tamanha covardia atacou por trás.
Lanço-me nas águas mais profundas e percebo que me afogo nas minhas próprias lagrimas.
Preciso de carinho.
Como uma rosa precisa ser regada
Como um peixe precisa da água
Como a vida precisa de amor.
E assim descrevo o caminho do meu coração
E na insensibilidade do homem
Ele cai em desespero.