Não quero lembrar dessas lagrimas

Altas horas em meu quarto

De repente caem lágrimas

Talvez melancolia

De tanto meu ser suportar as lágrimas mais dolorosas, mas hoje já não possui forças o suficiente

Hoje, elas caem com facilidades, sem fim, como o mar sem fundo, como águas dos rios, como um abismo sem chão...

A lágrima que percorre a face e derrama sobre o leito de minh’alma. Doem como doem às lágrimas assim como as chagas de Cristo.

E as horas passam...

Tic TAC

Tic TAC

Tic TAC

E as lágrimas que percorrem o rosto não deixam de cair

É como uma tempestade que inunda minha vida

A dor de ser um objeto, amarga meu coração e minhas batidas já não são as mesmas.

Sobe

Desce

O sofrimento não pára, é como se sentisse um punhal estancado pelas costas

É como se tivessem me traído e de tamanha covardia atacou por trás.

Lanço-me nas águas mais profundas e percebo que me afogo nas minhas próprias lagrimas.

Preciso de carinho.

Como uma rosa precisa ser regada

Como um peixe precisa da água

Como a vida precisa de amor.

E assim descrevo o caminho do meu coração

E na insensibilidade do homem

Ele cai em desespero.

Keisa Paula
Enviado por Keisa Paula em 25/03/2010
Código do texto: T2157666
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