Pedaços de vidro
Quantas vezes vejo no espelho
Alguém que eu nem sei quem é.
Vivo correndo,
Fugindo do incerto,
Me perdendo pelo caminho...
Em veias de contradição.
Péssimo dom de crer em mentiras,
De enxergar diamantes em pedaços de vidro.
Estapeada!
Eu já sabia!
Fingia me enganar,
Por medo da solidão!
Às vezes, a ilusão torna mais suportável,
A vida.
Meus alicerces tendem a desmoronar!
Pobres dias iguais
Que me fazem adormecer
De tanta empolgação!
A porta aberta me atraiu
E quando estive a um passo de entrar,
Fechou-se fronte a mim.
A voz que propaga novidades,
Propaga enganos!
A emoção de cada momento,
Depois, desvenda a farsa!
Os ventos que me levavam a uma direção,
Me desviam para a perdição!
No calor da hora,
Nosso afago se transformou
Em pedras de gelo.
Loh Destino 26/03/10