Rasteja e consegue o que deseja.

A incerteza da sua alma

Atinge a ausência de coragem,

Quer uma imagem amada

E deseja ser feliz calada.

Realizada está quando o veneno jorra

Tu és mansa e amorosa, mas,

A sua angustia incendeia a pele

E a face não suporta e chora!

O espaço é tão pequeno

E há escuridão constante

O terror do ódio floresce

Mata e sufoca o peito.

Existe um vácuo sombrio

Um sentido com imperfeição

Os olhares desviam-se

Do passo para a emoção.

Libera-se o reprovável

E acha-se doce e afável

Registra-se o improvável

Amargo e lucrativo instante.

Lançado pelos rastros

Daquela coisa peçonhenta

Nojenta e repugnante

É uma cobra falante.

Raquel Cezário
Enviado por Raquel Cezário em 04/04/2010
Código do texto: T2177713
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