VENTO NA JANELA

Um grito

Sem gesto

Vara a noite

O infinito

E se perde

Sem protesto

No labirinto

Deste ferido coração.

O vento bate na janela

E a lua de sentinela

Espreita além do portão.

Por entre as sombras do pátio

Um gato espicha preguiça

Uma rosa perfuma, viça

Sozinha na escuridão.

dilermando cardoso
Enviado por dilermando cardoso em 18/07/2010
Reeditado em 03/03/2011
Código do texto: T2385952