ATÉ QUANDO?

Não sei quantas guerras enfrentarei para ter paz.

Se tanto faz o que sinto hoje.

Se o pranto cai como infinito fosse

esta incerteza que domina agora.

Talvez ainda não seja a hora

de ser feliz como eu realmente quero

Mas espero que em algum momento da vida

Mesmo que até lá seja dolorida

Saia de mim a agonia que passo

E que possa sobreviver o tempo que resta

num momento de força absurdo

Que nem mais vasto dos mundos

possa um dia compreender.