SE CHAMAVA JOÃO

A solidão me consome

A vida aos poucos se apaga

Nojento verme me come

Meu coração é uma chaga

Minha alma se esfumaça

Levada pelo vento do norte

A vida é brisa que passa

E quando vai fica a morte

Meu ser já enfraquecido

Nem tem força para lutar

Nesta luta eu sou vencido

E ninguém pr’a me ajudar

E o que restou Deus meu

Desta cruel vida de solidão

Um português que morreu

E que se chamava João

João Guerreiro
Enviado por João Guerreiro em 24/11/2010
Código do texto: T2633314
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