AO FIM DA ESTRADA
 
 
Chegando ao fim da estrada,
não mais existia amor...
Braços vazios,
corpo sem vestes,
alma incalma...
O tempo devastou
o vento arrastou
o desfolhar do sentimento,
que indefinido se desgastou.
 
Ao final da estrada
desencanto da magia,
desencontros...
Sons entrecortados
 num intrelace imperfeito,
tudo desfeito...
 
Descompasso no peito,
lágrima abortada
sem cor, indolor,
no gosto sem gosto
do desgosto.
 
Do tudo ao nada,
ao fim da estrada...
 
04/08/2006
Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 13/10/2006
Reeditado em 11/06/2011
Código do texto: T263836