Vago Amor
Dias inertes em pensamentos vãs.
O que foi feito do amor de ontem?
Dos carinhos que ditavam as rédeas da noite,
do amanhecer em êxtase em calmaria.
O que foi feito de nós quando entre lençóis,
afagávamos nossos egos ensandecidos de prazer?
Podia ser a penúria que fosse, tínhamos a nós,
éramos um só em enredar sentimentos de desejo.
A
ternura dedilhava nossas ações em canções
e sorrisos se faziam. Nos fazíamos felizes!

O tempo cumplice do desafeto restou,
não aplacando a insana tormenta que esquadrinhou
o peso da leveza que um dia nos curou feridas
hoje expostas, doloridas, porque ele, o tempo,
impera imperfeito, sombrio e revolto, _ele habita!

Edna Fialho
 
edna fialho
Enviado por edna fialho em 04/12/2010
Reeditado em 30/08/2012
Código do texto: T2653608
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