DESPEDIDA

Como posso te amar,

sem me sangrar

por dentro

sem me arremessar

em prantos ao vento.

Difícil saber

como difícil é viver,

sentimentos

que a cada momento

se dissolvem

na tua forma de ser.

Minha alma sofrida,

de tantas histórias

vividas de subidas

e descidas,

cansada, já não quer

mais ser traída.

Mentiras escusas

Já não fazem mais sentido.

Perdeu-se o encanto,

achou-se o que é perdido.( Auto estima)

Me dou por vencida,

já não quero mais me

rasgar

e tampouco sangrar,

me falta o fôlego

mas ainda te posso dar

o adeus da despedida.

Adelaide Ortiz
Enviado por Adelaide Ortiz em 26/07/2011
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