Poemeto Temporal
Como eu queria me perder agora
Ser no momento um simples homem
Ser o tempo e esquecer por ora
Dos minutos que continuamente somem
Eu quis mover o meu passado
O que passou e o que restou
Em um futuro revisitado
Que a sorte me ratificou
Eu voltaria à decorrida estação
Em que cessam os débeis viventes
Pelo receio vigente em todo coração
Que repousa em sonhos ardentes
Fui por meu ensejo paralisado
Adormeço em momentos de harmonia
Interrompido pelo meu ser amedrontado
Pela tristeza que eu não sentiria.