Poemeto Temporal

Como eu queria me perder agora

Ser no momento um simples homem

Ser o tempo e esquecer por ora

Dos minutos que continuamente somem

Eu quis mover o meu passado

O que passou e o que restou

Em um futuro revisitado

Que a sorte me ratificou

Eu voltaria à decorrida estação

Em que cessam os débeis viventes

Pelo receio vigente em todo coração

Que repousa em sonhos ardentes

Fui por meu ensejo paralisado

Adormeço em momentos de harmonia

Interrompido pelo meu ser amedrontado

Pela tristeza que eu não sentiria.

Luiz Henrique Santos
Enviado por Luiz Henrique Santos em 01/08/2011
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